terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dia 05/12/2010, dia chuvoso, Fluminense ganhou Campeonato Brasileiro, eis que surge uma criaturinha pequenina assustada e faminta, na praça do Condomínio, foi amor a primeira vista. Acolhi em meus braços, ficou assustado ele tinha medo de altura, ele dormiu em meus braços o tempo todo, mesmo com toda a chuva, barulho. Não tinha coragem de deixá-lo ali, estava determinada a levá-lo comigo para sempre e assim o fiz, o levei para casa, ficamos encharcados com a chuva forte que não parava de cair, chegando o alimentei, enrolei em uma toalha e o coloquei para dormir. Minha mãe conheceu mais um neto e o nomeou de KIKO, ele era louco, engraçado, era um cão-gato, ele fazia um barulhinho engraçado, ficava todo manhoso quando eu chegava perto, ele pulava no meu pescoço de surpresa, me abraçava com suas patinhas roliças, ele brincava com os coqueiros e quebrou quase todas as folhas, ele se escondia para não tomar banho, mordia meu cabelo, tinha os olhos puxadinhos, me seguia na rua até o mercado, o ponto de ônibus, até a praça e espantava os cachorros que se aproximavam. Kiko você era tão especial filhote, quero você de volta, onde você está? Que São Francisco de Assis ilumine seus caminhos, e que leve suas patinhas até seu lar novamente. Saudades do meu Gatiiinho lindo.

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