terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bem Vinda de novo!

Não quero deixar marcado em nenhum lugar aquilo que nunca mais quero que faça parte da minha memoria. Porque nada é eterno, por mais que a gente nunca esqueça, mas em um lado fica submerso em um lugar que nem lembramos.
Não reclamo da minha paz, da minha prudência, da minha caretice, da minha auto defesa, coisas que eu detestava, e ainda detesto, pois no fundo no fundo eu ainda sou uma adulta que se faz de boba, que fica feliz quando faz coisa proibida. O que eu não quero mais é: amar o impossível, as noites e noites chorando bêbada,depois de estar linda esperando por ele, das baladas de três dias, das bebedeiras, dos amigos por conveniencia, dos amores de mentira, de usar os outros e ser usada, do sexo casual, das trocas de favores que não deveriam ser cobrados, de brincar com as pessoas, das depressões pós noite, de acordar sem coragem de me olhar no espelho, de me odiar, da insónia, das mentiras, de ir embora arrependida de esmurrar as paredes de ódio, do nó na garganta que me sufocava, das náuseas, dos cheiros de pessoas que eu tinha nojo, eu não quero mais tudo aquilo que me destroi.

Nenhum comentário: